quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Cronicas das guerras da republica (6)

Carlos Fino na capital (1)
AL-Mutamid, Flowers, "o Escolhido" e milhões de fieis, participam numa festa Revolucionária, patrocinada pelo grupo desportivo do vinho de pacote e tremoços com sal q.b. O vinho escorria pelas gargantas, o fumo a charuto era intenso, as mais belas mulheres da Kapital encontravam-se aqui, tudo em nome da Liberdade. No fundo, era isto que movia estes milhões de apoiantes. O apoio aos 3 guerreiros.
Chegava a noticia, via Gustavus "Sacus Lidlus", que, numa casota qualquer, os pequenos ditadores encetavam uma estratégia para derrubar "o escolhido". Risos sobre risos, foi o que se ouviu. O ambiente de orgia, transpirava a confiança dos 3 obreiros desta revolução. E o povo estava com eles, era notória a empatia. Nunca neste País se viu tanta felicidade.
Ao som de tambores,com a sua casaca, Flowers iniciava o seu discurso: "Povo meu, hoje, enquanto passeava os meus dois cães pela Kapital, vi a infelicidade estanpada no rosto dos nossos irmãos. O culpado desta miséria tem um nome: AVILA "o pequeno ditador que mistura estrelitas com chocapic e diz que é bom"! Palmas e mais palmas, os tambores voltaram e vinho jorrava das pipas, como se de sanque se tratasse. Flowers visivelmente emocionado terminou o discurso com "BEBEI O SANGUE DESSE CRIMINOSO, amanha! Ah! E se alguém tiver oleo que me empreste, o meu carro está a babar-se, parece o avila a comer filhoses"!

Comentava-se nas mesas redondas, "que ditador tão parvo, então não sabe que amanha não se trabalha?!?. Ninguém faz revoluções em feriados. Santa estupidez". Vê-se logo que não sabe o que é trabalhar, esse maltrapilho.

No interior da barraca republicana a preocupação estava instalada: "Coitado do velho Avila, será esmagado como uma barata. O seu pequeno exercito nada pode fazer perante milhões de guerreiros". "O que vamos fazer agora? Tenho direito a subsidio pelos 10 anos em que trabalhei para esse louco. Afinal, não andei a suportar o assédio sexual durante anos a fio, para sair daqui de maos a abanar". "Quero ver, quero...vou já ao sindicato!"*

*Este texto é dum autor anónimo

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