A história deu muitos cognomes a Nero: o Artista, o devasso, o bêbado, o incendiário. Contudo uma palavra não dá descrever este homem. Ele era demasiado complexo, demasiado dividido. Mesmo no que toca a mulheres. Os grandes amores de Nero foram a Imperatriz Pompeia (mulher conhecida em Roma pela sua ambição, inteligência mas também pela beleza dos seus cabelos dourados),e Cláudia Acte (uma refém grega, cuja beleza mediterrânica foi cantada por vários poetas da corte imperial ). Nero era também um bom-vivã que apreciava todos os prazeres da vida e da a noite, passando-as normalmente bastante alcoolizado.
Contudo Nero não era só isto: tendo uma ideia de “arte” muito particular: considerava a sua “pseudo-arte” a melhor e obrigava todos os aristocratas romanos a ouvir e a ver as suas peças. Consta que eram tão entediantes, áridas e aborrecidas, que havia homens que fingiam que morriam e mulheres que simulavam ter de dar à luz para os tirarem das salas de espectáculo. Mas Nero ia mais longe para exprimir a sua Arte. Esvaziou os tesouros públicos para financiar uma série de eventos culturais aberrantes, (nos quais intervinha pulando, gritando e cantando) e cuja a “qualidade” só ele percebia. Se houve algum período da história em que o tédio se tornou uma causa de morte em massa foi este.
Mas Nero não se ficou por aqui: o seu “génio criativo” precisava de mais. Queria produzir mais “arte de vanguarda” , chegando ao ponto de incendiar Roma para se inspirar...
3 comentários:
acho óptimo
looool ta lindo!!
Nero era genial!!!! Mas melhor ainda era a senhora sua mãe, Agrippina Minor, bisneta, neta, irmã, mulher e mãe de Imperadores! Também teve um final triste, morta pelo próprio filho, mas enfim... deixou um grande legado de envenenamentos!
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